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Como criar uma reserva de emergência?

  • rafaelsantannamaga
  • 13 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

O investidor deve poupar de 6 a 12 meses do seu custo de vida.


A reserva de emergência é o valor investido de modo que, em um momento de necessidade financeira, seja de rápido acesso o seu resgate, preferencialmente com baixo risco. Essa parte de seu capital poupado é de extrema importância e é indicado que seja a primeira reserva a ser constituída, afinal, para estar tranquilo no presente, é necessário pensar no futuro. Pense em um cenário no qual o investidor precise de um fluxo mensal, em caso de desemprego ou doença por exemplo. Essa reserva dará tranquilidade pelo menos no âmbito financeiro. Na prática, o investidor deve poupar de 6 a 12 meses do seu custo de vida nessa reserva. Ou seja, você calcula o quanto precisa para viver em 1 mês e multiplica pela quantidade de meses. Esse número é ideal porque, se o investidor tiver uma baixa reserva de emergência, ele pode precisar utilizar outros recursos investidos que podem não ter as melhores condições de resgate em determinado momento ou ainda contrair empréstimos, o que pode agravar ainda mais uma situação delicada.


Uma reserva superior a 12 meses comprometerá o atingimento de objetivos de médio ou longo prazo. Acima desse horizonte de tempo, o mercado oferece opções mais vantajosas em relação ao rendimento obtido que podem ser igualmente de baixo risco. Por não ser o foco dessa reserva obter ganhos em médio ou longo prazo, a rentabilidade será balizada pela taxa básica de juros, a Selic. Os pontos básicos para uma reserva de emergência são alta liquidez e baixo risco.

Alta liquidez significa ter recursos disponíveis para utilização pouco tempo após a solicitação do resgate. Para a reserva de emergência, o ideal é que o recurso esteja disponível imediatamente após a solicitação. Também são consideradas aplicações que disponibilizam o recurso no mesmo dia da solicitação.


O baixo risco é importante porque, em um investimento que oscila muito, um momento em que haja a necessidade de utilização pode não ser o melhor para saída, o que pode comprometer inclusive o principal investido. Em suma, o investidor precisa analisar as melhores opções disponíveis dentro dos parâmetros de alta liquidez e baixo risco, usando como base de comparação para a remuneração a taxa Selic. Ter uma reserva sólida deixa o investidor mais tranquilo para o planejamento das outras reservas de uma carteira de investimentos.

Fonte: Época Negócios - Por Adrian Marquesim

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